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quinta-feira, 19 de setembro, 2024
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Após demissão de Silvio Almeida, Esther Dweck assume Ministério dos Direitos Humanos

Após demissão de Silvio Almeida, Esther Dweck assume Ministério dos Direitos Humanos
Redação GPS

Após demissão de Silvio Almeida, Esther Dweck assume Ministério dos Direitos Humanos

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, foi designada para assumir o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania de forma interina, após a demissão de Silvio Almeida nesta sexta-feira (6).

A decisão foi tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , que optou pela substituição de Almeida após a revelação de acusações de assédio sexual contra o ex-ministro.

Esther Dweck acumulará temporariamente as funções em ambas as pastas. A expectativa é que ela permaneça no cargo por alguns meses, até que o governo defina um substituto definitivo, possivelmente na próxima reforma ministerial.

A demissão de Silvio Almeida foi formalizada após uma reunião com integrantes do governo, incluindo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e a Controladoria-Geral da União, Vinicius de Carvalho. As ministras Esther Dweck e Cida Gonçalves, da Mulher, também estiveram presentes.

Em comunicado, o Planalto destacou que “diante das graves denúncias contra o ministro Silvio Almeida e depois de convocá-lo para uma conversa, o presidente Lula decidiu pela demissão”. O texto ainda reforça o compromisso do governo com os direitos humanos e a intolerância a qualquer forma de violência contra as mulheres.

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República anunciou a abertura de um procedimento preliminar para apurar as acusações, e a Polícia Federal já instaurou um inquérito para investigar as denúncias. Almeida, por sua vez, nega as acusações e classificou as denúncias como “mentiras”. Ele prometeu acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério da Justiça para investigar o que chamou de “denunciação caluniosa”.

“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, declarou Almeida antes de ser afastado do cargo.

As denúncias vieram à tona após reportagens revelarem que Silvio Almeida foi acusado de assédio sexual por diversas mulheres, incluindo a ministra Anielle Franco. A organização *Me Too Brasil* confirmou que foi procurada por vítimas relatando episódios de assédio envolvendo o agora ex-ministro.

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Fonte: Nacional