A Polícia Penal de Mato Grosso do Sul concluiu nesta sexta-feira (26.07) a 5ª fase da Operação Mute, iniciada na última quarta-feira em todo o país pela Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A operação visa identificar e remover celulares encontrados em unidades prisionais, combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional.
No estado, foram vistoriadas 53 celas na Penitenciária Estadual de Dourados, no Estabelecimento Penal de Corumbá, na Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas, no Centro Penal Agroindustrial da Gameleira e no Instituto Penal de Campo Grande, sendo este o último presídio a ser inspecionado.
Supervisionada pela GISP (Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário) e pela Diretoria de Operações da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), a operação contou com a participação de 212 policiais penais, que realizaram serviços de contenção, segurança e vistorias. O resultado oficial da operação nas cinco unidades de Mato Grosso do Sul será divulgado pela Senappen.
A Senappen enfatiza que a Operação Mute se destaca pelo envolvimento de múltiplos estados, pela quantidade significativa de policiais penais federais e estaduais e pela abrangência das unidades prisionais revistadas. Para o órgão federal, as comunicações ilegais representam um problema nacional com sérios impactos sociais, psicológicos e econômicos. A Dipen (Diretoria de Inteligência Penitenciária) propõe medidas para implementação de rotinas e procedimentos nos estabelecimentos penais em colaboração com outras forças no enfrentamento deste desafio no sistema prisional nacional.
As autoridades destacaram a importância da operação para manter a segurança nas unidades prisionais e prevenir a entrada de materiais proibidos. A “Operação Mute” continua sendo uma das principais ações de controle e segurança nas penitenciárias, demonstrando a eficácia das equipes de segurança em identificar e apreender materiais ilícitos.
Fonte: AGEPEN – MS