Cada turma prevê a participação de 10 alunos.
Depois de passar por 4 cidades as oficinas de argila do projeto Reintegr’Arte, chegaram o 6º Estabelecimento Penal Masculino de Regime Fechado de Caarapó. Desde o dia 8 até o dia 15 de maio o mestre Cleber Ferreira e Instrutora Fabiane A. Marçal ensinaram cerca de 10 detentos as técnicas de artesanato em argila.
Em 4 cidades e 5 estabelecimentos penais, mais de 300 peças foram confeccionadas por homens e mulheres em reclusão, uma nova forma de conhecimento foi dada a eles e também uma perspectiva de transformar o artesanato em fonte de renda.
Segundo o mestre Cleber Ferreira, “estamos na quarta cidade, é muito bom levar esse conhecimento para homens e mulheres que estão nesses lugares, é uma forma de contribuir para a ressocialização deles, para levar uma nova visão de vida e mostrar que o artesanato pode salvar vidas”.
Para a Assistente Social da Unidade, Tatiane dos Santos Silva, “O objetivo principal do trabalho com a argila é terapêutico, é um momento de reflexão e de relaxamento que o interno tem através da arte, além do mais visa o lucro, pois o apenado que se interessar, tem uma fonte de renda garantida quando sair de progressão de regime com a venda do artesanato e com o apoio da Associação de Arte e Artesanato Vale da Esperança de Caarapó – MS, a qual disponibilizou o forno para queima das peças do curso citado.”
O Projeto
O objetivo do projeto Reintegr’Arte é realizar oficinas gratuitas profissionalizantes de argila de forma presencial, com aulas teóricas e práticas, com instrução coletiva e atendimento individual dos instrutores, para despertar o processo criativo e o interesse pelo trabalho. Cada turma prevê a participação de 10 alunos e as cidades contempladas serão, Aquidauana, Campo Grande, Rio Brilhante, Jardim, Caarapó, Ponta Porã e Jateí, divididos entre presídios femininos e masculinos.
Os mestres artesãos Rodrigo Avalhaes e Cleber Ferreira e as instrutoras Fabiane Avalhaes Marçal e Léia Cristina da Silva Souza Marçal tem vasta experiência no artesanato em argila, suas peças tem reconhecimento nacional, eles agora disseminam o conhecimento adquirido ao longo dos anos para a capital e o interior do Estado.