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CPI aumenta o prazo para o envio de documentos provenientes da holding J&F

06/07/2017 06H50

CPI aumenta o prazo para o envio de documentos provenientes da holding J&F

O documentou chegou à Comissão protocolizado por uma advogada de Campo Grande.

Agência ALMS

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O presidente da CPI, deputado Paulo Corrêa (PR), explicou o encaminhamento dado ao ofício. “O saldo da reunião de hoje foi positivo. O que a gente fez foi conversar sobre a possibilidade desta dilação de prazo solicitada pelo grupo J&F, que enviou um ofício inconsistente, pedindo a dilação de prazo. Este ofício nos foi protocolado por uma advogada que diz ter sido contratada só para isso. Pedimos a ela que enviasse essa procuração até amanhã por email ou outro meio eletrônico, e em um segundo momento nos enviar a procuração original, pois a CPI quer documentos originais. Também foi votada a possibilidade de entregarem a documentação até dia 07 de agosto, em função desse pedido da dilação de prazo, pois queremos analisar com calma, dentro de um tempo razoável. Daremos então este prazo para que eles também não aleguem que a CPI foi intransigente”, ressaltou o deputado.

Ao final da reunião também foram entregues todos os termos de confidencialidade assinados, tanto dos deputados membros, como dos servidores da Assembleia Legislativa designados para acompanhar a CPI, auditores fiscais e o advogado processualista contratado, pois todos irão participar das investigações da Comissão. Os deputados Flávio Kayatt (PSDB), relator, Eduardo Rocha (PMDB), vice-presidente, Paulo Siufi (PMDB) e Pedro Kemp (PT), membros da Comissão Parlamentar de Inquérito das Irregularidades Fiscais e Tributárias do Estado de MS estavam presentes na reunião. O deputado Amarildo Cruz (PT), 2º secretário da Casa de Leis também participou do evento.

CPI – A CPI foi constituída para investigar a denúncia realizada pelos executivos da JBS, Joesley Mendonça Batista, Wesley Mendonça Batista e Ricardo Saud, do pagamento de diversas notas fiscais ‘frias’ emitidas por pessoas físicas ou jurídicas entre os anos de 2010 a 2017, sem o devido fornecimento de bens ou serviços, em contraprestação à suposta concessão indevida de benefícios fiscais pelo Estado de Mato Grosso do Sul.

Prazo de envio de documentos pela J&F foi dilatado pela CPI.  Foto: Wagner Guimarães (ALMS)

 Foto: Wagner Guimarães  (ALMS)