“E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Dn 9.27).
Não se sabe quando virá, nem quem será o anticristo. Mas, a Bíblia contém as profecias, as revelações e todas as informações necessárias, com explicações sobre os símbolos e alegorias usadas, para que possamos identificar quando uma profecia bíblica estiver se cumprindo. Hoje, acompanhamos tudo, passo a passo pelos meios de comunicação.
A cada guerra envolvendo Israel, observamos quem negocia o cessar fogo, e qual o prazo do acordo firmado, pois, a profecia diz: E ele firmará um concerto com muitos por uma semana. Semana em profecia são sete anos (Nm 14.34; Ez 4.6). Esse ele, de Dn 9.27, é: o príncipe que há de vir (o anticristo); diz a profecia, cerca de seiscentos anos antes de Cristo, que, após a morte de Jesus, um povo de um príncipe que há de vir, destruiria Jerusalém e o templo dos judeus: “E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações” (Dn 9.26). A destruição de Jerusalém e do templo dos judeus, se confirmou no ano 70 d.C. Porém, o príncipe que há de vir, ainda não veio!
O concerto com muitos da profecia, trata-se de um acordo de paz, que deverá constar um prazo de sete anos (uma semana em profecia). Portanto, a profecia estará se cumprindo, quando Israel estiver em guerra, e um certo príncipe negociar um acordo de paz entre Israel e seus inimigos por sete anos. O mentor, negociador, deverá ser o anticristo! Uma das medidas dele será construir o terceiro templo em Israel, tudo o que os judeus querem para realizarem seus rituais de sacrifícios a Deus, já que eles ainda vivem na lei de Moisés e não têm mais o templo que fora destruido no ano 70 d.C.
Jesus disse ao povo judeu: “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação,de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que entenda), então, os que estiverem na Judeia, que fujam para os montes; e quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; e quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes. Mas ai das grávidase das que amamentarem naqueles dias! E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado, porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias” (Mt 24.15-22).
Os escolhidos são os judeus. Onde eles moram, o frio é intenso; as grávidas e mães com filhos pequenos, sofreriam muito para correr. Se acontecer no sábado será problema pois eles guardam esse dia. Por isso, Jesus mandou eles orarem para que a profecia não se cumpra no inverno nem no sábado! Os judeus serão protegidos na Grande Tribulação, pois, são descendentes de Abraão, de Isaque, e de Jacó (Ap 7).