Ela sente desconforto físico e vergonha da aparência
A auxiliar de limpeza Lucineis Gonçalves Sandim, 51, sofre com falta de ar e desconforto, além de ter vergonha da aparência de um nódulo que se desenvolveu no pescoço. Desde 2021, ela tenta agendar uma cirurgia para retirá-lo via SUS (Sistema Único de Saúde), em Campo Grande.
Toda vez que vai até o Centro de Especialidades Médicas da Capital se consultar, ela pergunta quando será chamada. “Só falam que estou na fila e tenho que esperar”, conta.
A paciente sabe que a pandemia de covid-19 atrasou as cirurgias eletivas, como é a que ela precisa, mas fica angustiada com a falta de previsão para resolver o problema.
Crescimento acelerado – Lucineis sente o nódulo desde 2014. Desde então, ele cresce em ritmo acelerado.
Exames indicaram que a massa volumosa é benigna e está localizada na glândula tireoide. Isso a fez se preocupar menos, mas o desconforto físico e os comentários continuam a incomodando.
“Venho trabalhar porque preciso trabalhar. É difícil, em todo lugar me perguntam: ‘o que é isso que você tem?'”, conta a auxiliar de limpeza.
Sesau – A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) foi questionada pela reportagem sobre os motivos da demora. Ainda não houve retorno. O espaço segue aberto.
FONTE: CAMPO GRANDE NEWS