O acúmulo irregular de óleo e resíduos alimentícios provenientes de lanchonetes e trailers na área central de Ponta Porã está causando graves problemas nas proximidades da Av. Brasil, esquina com a Presidente Vargas. Denúncias em vídeo enviadas à redação e verificação in loco pelo jornalista Wagner Júnior confirmam a situação, enquadrada como crime ambiental.
O descarte inadequado nos bueiros tem gerado mau odor de carniça e a proliferação de moscas durante o dia, afetando diretamente o comércio local e a experiência dos pedestres, inclusive de fiéis da Igreja Matriz São José. Comerciantes têm tomado medidas improvisadas para minimizar o problema, como o uso de papelão e madeira para tampar os bueiros.
Apesar das denúncias à Vigilância Sanitária, nenhum órgão governamental tem fiscalizado a questão e o problema persiste há anos. As limpezas realizadas pela Prefeitura Municipal não têm surtido efeito a longo prazo, devido à falta de conscientização por parte da população e dos comerciantes do ramo alimentício. O meio ambiente continua sofrendo sem ações concretas, pois não há impactos financeiros diretos.
Autoridades competentes devem atuar de forma mais enérgica para resolver a situação. A fiscalização rigorosa e a aplicação de multas aos estabelecimentos que não seguem as normas de descarte adequado são medidas necessárias, além de campanhas educativas para conscientizar tanto os comerciantes quanto a população em geral sobre os impactos negativos dessa prática irresponsável.
É urgente adotar medidas imediatas antes da chegada das fortes chuvas, evitando o agravamento do problema. Ações concretas devem ser tomadas para resolver o acúmulo de resíduos alimentícios nas redes de esgoto, visando preservar a saúde pública, o meio ambiente e a qualidade de vida da população. A hora de agir é agora!
Reportagem: Wagner Júnior