Entre carimbar o passaporte em um novo país e se naturalizar há um processo demorado, mas o BMW X1 é a prova de que é possível apressar as coisas. Embora tenha sido apresentada como importada no mês de março, a nova geração do SUV passou a ser produzida em Araquari, Santa Catarina .
O índice de nacionalização é de 40%, percentual que permite chamar a planta de fábrica, algo que nem sempre ocorre com outros fabricantes. A produção faz parte do investimento de R$ 500 milhões anunciado pelo fabricante em novembro de 2021. Embora seja responsável pela produção do Série 3, do X3 e do X4, nada impede que a fábrica catarinense faça novos modelos nacionais.
O ex-imigrante manteve as mesmas três configurações de antes: sDrive18i (R$ 296.950), sDrive20i X-Line (R$ 328.950) e sDrive20i M Sport (R$ 349.950 ). Além dos níveis de itens, detalhes de estilo e outros pontos, o que as diferencia mesmo é o uso de motores diferentes.
A sDrive18i é a única que conta com motor 1.5 de 156 cv de 4.700 a 6.500 rpm e 23,4 kgfm entre 1.500 e 4.600 rpm . O três cilindros é capaz de levá-lo de zero a 100 km/h em 9 segundos e chegar à velocidade máxima de 215 km/h, segundo dados da BMW. O consumo é de 11,4 km/l no perímetro urbano e 13,5 km/l no rodoviário.
Já o 2.0 rende 204 cv entre 5.000 e 6.500 rpm e 30,6 kgfm em uma faixa que vai de 1.450 a 4.500 giros. É mais potente do que os 184 cv do 320i – o torque é o mesmo. A arrancada de zero a 100 km/h é despachada em 7,6 s e a velocidade máxima passa aos 236 km/h, segundo afirma a BMW. O consumo é de 10,7 km/l na cidade e 13 km/l na estrada, de acordo com o Inmetro. Não é só na velocidade de naturalização que ele é rápido.
Fonte: Carros