O CEO da UCP (Universidade Central do Paraguai) e criador do curso de Medicina em Pedro Juan Caballero, Carlos Bernardo , em entrevista coletiva a imprensa do Brasil e do Paraguai na manhã de segunda-feira, dia 21, alem de outros assuntos, falou acerca do Programa Mais Médicos, programa retomando pelo Governo Federal do Brasil com abertura de 15 mil novas vagas.
Em sua fala, Carlo Bernardo lembrou que não foi surpreendido pela notícia, visto que apoiou o presidente Lula nas últimas eleições, quando foi candidato a Deputado Federal obtendo quase 32 mil votos e a convite do Deputado eleito Vander Loubet foi até São Paulo onde participou de uma reunião e lembrou que na época, conversando com Alexandre Padilha e a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, ficou o combinado do apoio bem como Carlos Bernardo fez um pedido especial, que se eleitos, ajudassem os alunos brasileiros formados no exterior, em especial os formados no Paraguai.
Carlos Bernardo disse que pediu que olhassem para os brasileiros formados no exterior, visto que esses profissionais não custam nada para o Governo Brasileiro e que teriam que ter sua vez e seu direito. “E foi o que aconteceu. Eu já sabia que ia ser anunciado e fiquei na espera do discurso do Presidente Lula”, afirmou CEO da UCP.
Lula disse que o foco inicial é garantir os médicos brasileiros formados no Brasil no Mais Médicos. Caso não haja quantitativo será a vez dos brasileiros formados no exterior e caso não seja preenchido, aí sim será a vez dos médicos estrangeiros.
Carlos Bernardo falou que muitos médicos com CRM não tem interesse em atuar no Mais Médicos, geralmente procuram os grandes centros e buscam fazer especialização e as cidades do interior continuam sem médicos que residam na cidade e que muitas vezes vão duas ou três vezes por semana na cidade para atendimento.
“Agora tirou aquela iniciativa de ser só cubanos, voltando-se para brasileiros formados no exterior e isso é importante para a medicina do Paraguai que hoje, pode-se dizer que é um centro educacional”, afirmou Bernardo.
