Sócios e cônjuges, eles aliaram a vida particular com a profissional

Monica e Alessandro encontram o equilíbrio na relação e nos negócios
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Monica e Alessandro encontram o equilíbrio na relação e nos negócios

Misturar o amor e os negócios pode ser uma tarefa difícil, ainda mais para quem está à frente de uma empresa em crescimento exponencial. O equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional é algo buscado por todos os profissionais, independentemente da área. Entretanto, após a pandemia de Covid-19, a separação dos setores ficou ainda mais complicada, com muitas empresas aderindo de forma permanente ao home office. Dificuldade essa que se multiplica quando falamos de casais que também são sócios. 

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Mônica Hauck e Alessandro Garcia são um exemplo de casal de sócios que encontrou o equilíbrio entre a relação e os negócios. A Sólides cresce de maneira consistente e sustentável desde 2015, e muito se deve à parceria estabelecida. Na vida profissional, o casal tem mais de 24 mil clientes e foi responsável por receber o maior aporte de uma startup de RH da América Latina, foram R$ 530 milhões. 

Mas essa não é a primeira parceria deles. Antes de liderarem a principal empresa para a gestão de pessoas no país, abriram uma startup do agronegócio voltada para o controle de gado. Foi em 2015 que uniram-se novamente os esforços para abrir a Sólides e, desde então, já passaram por diversos desafios e conquistas. 

Nara e Tiago são outro exemplo de sucesso
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Nara e Tiago são outro exemplo de sucesso

Outro exemplo de parceria de sucesso é a Cuponeria. Nara Iachan, CMO e fundadora da startup usava muito os cupons de desconto na época em que morava na Argentina. Quando voltou para o Rio de Janeiro, durante a faculdade de Economia, ela e o namorado (hoje marido), Thiago Brandão, resolveram bater na porta de bares e lojinhas de Copacabana para vender uma ideia: os estabelecimentos pagariam 200 reais por mês para anunciar promoções em um site gratuito para usuários.

A aposta foi certeira e eles, junto do sócio Lionardo Nogueira, criaram a Cuponeria, primeira e mais completa plataforma de cupons do Brasil. A empresa acumula números expressivos: são cerca de 1 milhão de cupons distribuídos por mês, mais de 8 milhões de usuários e mais de 2 mil marcas parceiras, entre elas Marisa, Shopee. Para Nara Iachan, apesar dos desafios, eles cresceram junto do negócio: “O começo foi a parte mais difícil, divergimos em algumas ideias. Mas aos poucos fomos aprendendo a trabalhar juntos, nos escutar mais e nos apoiar”, completa.

Andrea e Vitor empreenderam juntos
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Andrea e Vitor empreenderam juntos

Já para Andrea Miranda e Vitor Dente, empreender em casal é ter uma boa comunicação, confiança e planejamento. Quando decidiram criar a STANDOUT, martech referência em inteligência em trade marketing digital, o planejamento foi fundamental para o sucesso do negócio. “Porque é uma decisão familiar, então o que abrimos mão para ter a empresa, escolhemos de forma coletiva”, conta Andrea, CEO da STANDOUT. 

Outro ponto que os dois destacam é o alinhamento das expectativas do que cada um pode e vai fazer, “quanto mais claras e definidas as atividades, melhor funciona, bem como entender que é importante vestir a camisa do sonho empreendedor, que os dois estão juntos e ambos fazendo os seus sacrifícios para um objetivo em comum”, reforça Vitor, CFO da martech.

Sob a liderança do casal, a STANDOUT é responsável pela distribuição de vitrines digitais de mais de 300 marcas, além de desenvolver a comunicação entre as indústrias e os consumidores em qualquer e-commerce de forma global e em real time, em mais de 280 grandes varejos digitais.

Marcela e Julio criaram empresa juntos
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Marcela e Julio criaram empresa juntos

Da união entre uma psicanalista e um cineasta astrólogo, nasceu a PEPITA, uma empresa de comunicação audiovisual humanizada. Marcela Bazaglia e Julio A. Santi se conheceram na faculdade e, depois de quatro anos de parceria e apoio em projetos separados, a Pepita nasceu como uma forma de responder às demandas que surgiam de um mercado em expansão. O início do negócio foi marcado por ações pontuais para os contatos que Santi possuía por já estar no meio. “Demorou uns três anos para a gente descobrir que estávamos virando empresários. Nunca paramos para pensar nisso ou para criar uma área comercial. Crescemos verticalmente, foi tudo muito orgânico”, conta Santi.

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Depois de passar por mentorias e muitos testes, a Pepita encontrou o seu diferencial frente ao mercado. Os fundadores decidiram usar suas áreas de estudo e interesse, como a astrologia e a psicanálise – que, segundo eles, auxiliam na escuta e olhar profundo, sem julgamentos –, para construir projetos que tocassem o lado humano do espectador.

Fonte: IG Mulher