Em evento em Ponta Porã, Tereza Cristina diz que quarta é seu último dia à frente do Ministério da Agricultura

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o presidente Jair Bolsonaro durante evento em Ponta Porã (MS) nesta terça-feira (29) — Foto: Reprodução/TV Brasil

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou nesta terça-feira (29) que seu último dia à frente da pasta será nesta quarta-feira (30). Ela pretende se candidatar ao Senado Federal por Mato Grosso do Sul nas eleições de outubro.

Em um evento para a entrega de títulos de terra em Ponta Porã (MS), um de seus redutos eleitorais, a ministra fez elogios ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que também estava presente.

“Foi muito bom trabalhar com esse homem, que é muito determinado, corajoso, não tem medo”, afirmou.

Em tom de despedida, ela lembrou ainda de quando recebeu o convite para o comando a pasta. “Confesso que achei que o senhor era meio maluco quando me convidou”. Tereza está no ministério desde o começo da administração Bolsonaro.

Tereza deverá ser substituta pelo secretário-executivo, Marcos Montes, tem apoio da bancada ruralista. Ele é cotado por estar por dentro dos temas da pasta e, principalmente, dos desdobramentos para o agro brasileira em meio à crise Rússia-Ucrânia.

Em evento em Ponta Porã, Tereza Cristina diz que quarta é seu último dia à frente do Ministério da Agricultura
Tereza Cristina durante evento — Foto: Assessoria/ Reprodução

Além de Tereza, outros ministros devem deixar o primeiro escalão até o fim do mês, para concorrer as eleições de 2022; confira:

– Tarcísio Freitas (Infraestrutura)

– Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos)

– João Roma (Cidadania)

– Flávia Arruda (Secretária de Governo)

– Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional)

– Gilson Machado (Turismo)

– Onyx Lorenzoni (Trabalho)

– Braga Netto (Defesa), que deverá ser o vice de Bolsonaro nas eleições

A legislação eleitoral estabelece que ministros têm de deixar a função pelo menos seis meses antes das eleições, o que obrigará Bolsonaro a fazer uma reforma ministerial ampla.

Fonte: G1 MS