Objetivo é obter outras provas sobre dois homicídios ocorridos na cidade
Na noite de 18/12/20 JEFFERSON PEREIRA DA ROSA foi atingido na frente de sua casa por vários disparos calibre .40 no momento em que foi atender uma pessoa que chamou pelo seu nome.
As investigações apontaram que JEFFERSON foi morto em razão de ter contraído dívida oriunda da aquisição de drogas.
Já na madrugada do dia 1º de janeiro deste ano JAILTON DUARTE DO NASCIMENTO foi morto ao ser atingido por mais de 07 projéteis calibre 9mm, no momento em que se encontrava na sala de sua casa, assistindo televisão. O autor, aproveitando-se que a janela da sala estava aberta, apontou a arma em direção à vítima e efetuou os disparos.
Tal como JEFFERSON, JAILTON foi assassinado por ter contraído dívida com um traficante. Inclusive, JAILTON, dias antes de morrer, teria discutido com o traficante ao ser cobrado na frente de seus filhos, o que motivou a sua execução.
Desde então o SIG passou a realizar diligências com a finalidade de apurar todas as circunstâncias do crime, principalmente a autoria. Assim, apurou-se que JEFFERSON foi morto por dois indivíduos que ocupavam um automóvel VW Gol, na cor preta, sendo que o motorista sempre ia ate a casa da vítima para cobrá-lo. O SIG identificou que após o crime esse automóvel foi escondido em uma residência localizada no Canaã III, almejando o autor, que trabalha como frentista em um posto de combustíveis, dificultar as investigações. Identificado o paradeiro desse carro, foi observado que se tratava do mesmo cujas imagens foram captadas por câmeras de segurança.
Nesta manhã, ao ser cumprido mandado na casa dos suspeitos, foi apreendida uma pistola calibre 6.35, municiada, além de vários aparelhos celulares e dinheiro de origem duvidosa. Referente ao homicídio de JAILTON, o SIG apurou que a criminosos residentes no Bairro Cachoeirinha, onde residia a vítima, não aceitaram a prática desse homicídio. Então, o autor desse crime passou a ser ameaçado, o que fez que ele, após vender a pistola calibre 9mm utilizada no homicídio,adquirisse um revólver calibre .38, o qual passou a ser constantemente portado. Ao ser abordado esse suspeito, o SIG identificou que ele trazia o revólver em sua cintura, o qual possuía a numeração identificadora raspada. Na residência desse indivíduo, foram aprendidas varias porções de drogas, além de plástico para embalar essas substâncias e uma balança de precisão, o que confirma que a motivação do homicídio foi a venda de entorpecentes.
Com essa operação, que contou com 25 policiais, o SIG obteve ainda mais provas sobre a prática dos dois homicídios, cujos inquéritos encontram-se tramitando e logo serão encaminhados ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.