26/09/2014 07h
Nesta região passamos oito anos de governo Zeca do PT e agora mais oito do Puccinelli sem que nenhum aterro fosse construído nas estradas de produção.
Divulgação (TP)
Timidamente, no ultimo final de semana surgiu a primeira chuva inaugurando a data do inicio da Primavera, e bastaram os parcos quase trinta milímetros de índice pluviométrico para interromper o trânsito e a chegada dos fertilizantes e demais insumos nas regiões produtoras.
A fragilidade do leito das estradas estaduais MS de terra já ficou demonstrado, e os prejuízos mais uma vez batem na porta do produtor rural, expondo a incapacidade administrativa do governo nesse setor.
Pela manhã deste dia vinte de setembro na chamada estrada velha que liga Aral Moreira com Amambaí, região do Malacarne com o Guassuty, tudo parou, com caminhões e carretas atolados. E me desculpem os leitores por não colocar a nomenclatura oficial do local, pois não existe mais nessa Rodovia MS nenhuma Placa ou outro indicativo para os motoristas e usuários poderem saber “onde estão” e para onde estão se dirigindo. Os motoristas dos caminhões transportadores de Insumos são todos de outros Estados e ficam completamente perdidos com a falta de sinalização. E como ninguém tem coragem de parar os carros por medo de assaltos, para solicitar informação fica impossível. Em tempo, devo citar que bem próximo desse local às margens do pontilhão sobre o Rio Amambaí existe uma Placa com os dizeres “MS FORTE – EM PLENO DESENVOLVIMENTO”, uma propaganda enganosa comprovada pela ausência de qualquer vestígio de cascalho sobre aquelas enxurradas de barro vermelho. Previsões anunciam bem-vindas chuvas no decorrer da semana para então iniciarmos o plantio da safra de Soja 2014/15. Vamos todos ficar ilhados, o comercio das cidades vai parar totalmente.
Nesta região passamos oito anos de governo Zeca do PT e agora mais oito do Puccinelli sem que nenhum aterro fosse construído nas estradas de produção.
O Zeca criou a cobrança do FUNDERSUL, mas extinguiu o DERSUL que conservava e construía Estradas, e o Puccinelli praticamente sucateou as Residências operacionais agora chamadas de Agesul, quando terceirizou essas atribuições logo na primeira semana de seu mandato.
Dezesseis anos de prejuízos para os produtores rurais, para o Estado e para o “meio-ambiente” sendo que aquelas antigas Rodovias Estaduais aterradas e encascalhadas construídas na época da Divisão/Criação do MS pelos Governadores Marcelo Miranda e Pedrossian formam agora grandes erosões com assoreamento das cabeceiras e dos Rios. Muito se fala em ecologia e em defesa do meio-ambiente, porem, esse crime contra a natureza vem acontecendo impunemente ao longo dos anos e as conseqüências são visíveis.
E saibam que estou me referindo à micro-região de maior produtividade e de maior produção de grãos deste extremo sul do MS.
Nos últimos dias assistindo ao horário político eleitoral não consegui identificar nenhum candidato que apresentasse em seu Programa, melhoramentos para a infra-estrutura de estradas.
E quando se fala em Estradas de Produção a referencia é para caminhos que aterrados e encascalhados dêem condições o ano todo de um tráfego normal para os caminhões de carga que transportam e consolidam as riquezas do MS, gerando empregos e renda com desenvolvimento para toda a população. O “gargalo” da maior dificuldade de crescimento na produção e produtividade do agro no MS está na deficiência das vias de
transporte. Asfalto rural nem se fala, é tabu. Caipira não precisa de asfalto devem dizer os Políticos !!!
A prioridade de todos os atuais políticos/governantes é com os conglomerados urbanos que concentram um maior numero de eleitores, os rurais que se lixem.
E tudo isso vem acontecendo no Estado que é dependente exclusivamente do agronegócio, sendo que em estradas rurais neste conesul o Governo Puccinelli PMDB, se igualou em incompetência com o governo anterior do Zeca do PT.
O plantio da safra está sendo iniciado, e as colheitas deverão acontecer a partir de meados de fevereiro já com o novo governo em andamento.
E a bi-tributação do FUNDERSUL injusto, com certeza deverá continuar a ser cobrada dos produtores de alimentos, também conhecidos como “Os Sem Estradas”.